21 de setembro de 2010

Tecendo Fios....

                                             Dica de Livros :



A menina do fio é uma princesa. De sua cabeça saía um fio que só a fazia sofrer e ficar mal-humorada. Até que, depois de alguns acontecimentos, ela descobre ser este fio sua grande preciosidade.
Os Sete Novelos é um conto africano sobre um grupo de irmãos desunidos que, após a morte do pai, são incumbidos de transformar sete novelos de lã em ouro. Esta missão os leva para o caminho da cooperação. O livro ensina a fazer um tear com canudinhos.

                                                                  Fonte : aqui 

13 de setembro de 2010

Aconselhamento familiar na TV Canção Nova

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Aconselhamento familiar na TV Canção Nova


Quantas vezes você tem problemas familiares e não sabe a quem desabafar e pedir ajuda? Agora, tudo pode ser diferente.

Vem aí, na sua TV, o quadro "Tem jeito", uma novidade do programa Repórter Canção Nova, que vai "ao ar" todos os domingos, a partir das 17h.

Como funciona
Mande um e-mail para temjeito@cancaonova.com ou escreva uma carta* narrando a situação difícil que você enfrenta na família.

Semanalmente, a apresentadora do quadro, Ziza Pereira, vai selecionar uma história - que poderá ser a sua - para ser lida e abordada no programa.

Para cada problema apresentado, Ziza vai entrar numa verdadeira maratona em busca de respostas. Vai conversar com especialistas no assunto, pessoas que viveram situações semelhantes e muito mais.


Por exemplo
Uma esposa escreve narrando a realidade de ter um marido alcoólatra e pede orientações sobre como lidar com a situação. Ziza Pereira lê a carta no início do quadro e, em seguida, vai ao consultório de um psicólogo pedir conselhos e orientação.

Depois, Ziza poderá conversar com uma família que viveu e superou a mesma realidade. Um sacerdote também poderá ser procurado para dar conselhos sobre o assunto.

Tudo isso, levado "ao ar" para você em todos os domingos, a partir das 17h, na TV Canção Nova.

Quanto mais detalhes você contar, melhor será para entender sua história e buscar soluções. Seu nome e endereço não serão divulgados.

Quem é Ziza
Ziza Pereira é missionária da Comunidade Canção Nova, casada há mais de quatro anos e mãe de duas filhas.

Quando escrever
Você já pode enviar agora mesmo sua história por e-mail (temjeito@cancaonova.com) ou através de uma carta para o endereço abaixo.

Ziza já vai selecionar as primeiras histórias para gravações neste mês.

Endereço para cartas
"Tem jeito" (Jornalismo Canção Nova)
Caixa Postal 57
CEP: 12.630-000
Cachoeira Paulista (SP)

Fonte : Noticias Canção Nova

12 de setembro de 2010

Atelier : Raio de Luz by Reggio Emilia





O Atelier Raio de Luz foi apresentado no Festival de Ciência de Génova em Novembro de 2005.
É um ambiente para  crianças, jovens e professores terem a oportunidade de experimentar algumas das qualidades de luz e familiarizar-se com a "gramática" da luz e sombra  através da interação individual e grupal.


A idéia nasceu do encontro entre o trabalho sobre a identidade do Centro Malaguzzi eo desejode fazer do atelier  um espaço inovador para a pesquisa sobre os cem línguas das crianças.



O Atelier Raio de luz propõe uma abordagem interdisciplinar do assunto sem uma progressão que leva a uma única solução. Pelo contrário, ela incentiva a elaboração da teoria eo conhecimento sobre a luz em ambos os indivíduos e grupos. A Concepção e realização do atelier surgiu com a contribuição de um grupo de trabalho composto por pessoas com diversas competências; atelieristi (Professor de arte),Pedagogo , um físico, um arquiteto e um grupo de voluntários formado por muitos pais entusiasmados. Fases sucessivas de pesquisa e desenvolvimento estão previstos para a exposição e serão colocados juntos em um período de dois anos.


Visita exploratória!!!
Crianças e adolescentes de todas as escolas de todos os níveis podem explorar e visitar o Atelier de iluminação em pequenos grupos.
As investigações e os julgamentos se alternam com momentos de partilha de experiências e narrativas através da utilização de diferentes linguagens:, gráficos coloridos, música, construtiva, multimédia ...


Essencial é o envolvimento dos professores em todas as fases do curso: preparar os alunos para reuniões, atendimento no local de trabalho no estúdio, na sequência da evolução na escola da experiência.

 


Vale a pena visitar o site na versão em Italiano e conhecer esta proposta inovadora http://www.raggiodiluce.eu/gpl/Atelier Raggio di Luce

5 de setembro de 2010

O desaparecimento da Infância'????

 

                                                                    

 

Sinopse

Em 'O desaparecimento de infância', o crítico social Neil Postman afirma que não só é possível que a infância desapareça, mas isso vem acontecendo na velocidade da luz. A erotização precoce e a crescente participação infanto-juvenil nos índices de criminalidade são apenas alguns sinais alarmantes disso.Trata-se de uma conseqüência da revolução ocorrida na existência humana no século XX com a troca da informação impressa pela informação eletrônica como forma dominante de comunicação social. O novo mundo já está gerando dois tipos de pessoa - a criança-adulto e o adulto-criança. E ambos, muito em breve, se tornarão idênticos, com diferenças marcantes apenas na primeira infância e na senectude.

Análise em uma Sala de Maternal


Análise em uma Sala de Maternal
                     Escrito por Simone Tenorio de Carvalho Cordeiro

Esta observação foi feita por mim, no processo de adaptação do meu filho á pré-escola no período de uma semana. Gostaria de destacar que, antes deste um mês de vivência no jardim de infância, era hábito dele desenhar e pintar todos os dias em casa, de forma livre e desprendida, sem nenhuma orientação da minha parte (ANEXO). A classe contava com 11 alunos e havia apenas duas mesinhas de plástico que cabiam quatro crianças em cada uma. A escola adotou a folha de sulfite A3 para imprimir as suas atividades pedagógicas diárias. O tamanho da folha é exatamente o tamanho da mesinha, onde, a professora aplicava as lições de dois em dois alunos por falta de espaço, enquanto os outros brincavam e eventualmente uma ou outra saia correndo da sala, ou pedia para ir ao banheiro ou beber água. O tempo de explicação da atividade para essas duas crianças não ultrapassavam o meio segundo.
A professora disponibilizava um potinho com vários giz-de-cera e quando a atividade tinha a aplicação de cola glitter ou plástica, a professora os auxiliava pegando em suas mãozinhas, o que acabava resultado em traços bem característicos da própria professora.

Como sendo ela apenas para aplicar a atividade, observar o aluno que saiu da sala e manter a harmonia dos que brincava, a criança que estava desenvolvendo a atividade a fazia de forma mecânica e como a professora tinha que aplicar a lição aos 11 anos da classe, as atividades eram realizadas de forma rápida, e na maior parte do tempo, as crianças brincavam ou dentro da sala, ou no pátio coberto, ou na mini-quadra, ou na piscina de bolinhas. Neste um mês de adaptação, as crianças desta sala não foram nenhuma vez á brinquedoteca.
 O que merece destaque nesta análise crítica é o uso de modelos prontos por parte da coordenação e diretoria do colégio. O oferecimento, por ex, de uma folha A3 em branco, neste período, nunca aconteceu. Demasiada importância se dá ao aprendizado pedagógico, como por exemplo, uma folha com duas figuras lado a lado. A primeira trata-se de uma arca com bichos e o segundo a mesma arca vazia. A professora explica rapidamente a diferença entre cheio e vazio. Quando cheguei em casa, perguntei ao meu filho sobre esta diferença, e ela não soube me responder, o que evidenciou que ele não absorveu o aprendizado desta relação.

 
O fato que desejo me deter é a expressividade e a criatividade em pintar essas atividades propostas, e em especial a expressividade do Rafael, meu filho, de 3 anos e 10 meses. Ele utilizava basicamente uma ou duas cores e seguia religiosamente os contornos dos desenhos (eram na verdade, folhas soltas de um grande “caderno de colorir”. Seus desenhos não tinham expressividade ou intenção. E quando terminava ele dizia: professora eu já acabei! Em um tom de “mais uma atividade feita”. A aplicação das atividades com pintura á dedo por ex, eram extremamente restritas e um cuidado demasiado da professora em manter a limpeza da sala, já que o banheiro ficava á uns cinco metros de distância da sala. Outro fator que observei, foi à verbalização da professora quando a atividade era entregue pela criança: “Nossa João Vítor, está lindo!” os trabalhos das crianças não são expostos em sala de aula, haja vista que o espaço é pequeno para a exposição das folhas A3. Eles eram imediatamente organizados e guardados dentro do armário da classe e lá ficavam até o dia da reunião de pais.
O Rafael acabou pedindo para sair da escola, e ainda hoje não sei quais foram as razões dele para essa decisão. Mas um fato muito interessante foi que, durante o processo de adaptação, ele chegava em casa cansado e sempre que eu oferecia folhas e lápis, ele recusava e não produziu praticamente nada nestes dias. Uma coisa interessante foi que

ele pediu para eu comprar um caderno de colorir e eu comprei para ver se ele reproduzia exatamente a experiência dele na escola, e foi exatamente o que aconteceu. Na seqüência, depois de uma semana mais ou menos sem ir á escola, ele gradativamente foi verbalizando o desejo de pintar na “folha” em branco novamente e suas expressões voltaram a surgir com força total.

LOWENFELD, Vitor. Por que é importante a criança desenvolver uma atividade criadora? In: A criança e sua arte. São Paulo: Ed Mestre Jou, 1977.

31 de agosto de 2010


         A beleza agrada aos olhos mas 
é a doçura das ações 
que encanta a alma.

29 de agosto de 2010

Educação ,a Solução está no afeto !




                  A proposta do autor é uma "revolução educacional" pautada no afeto como solução para quebrar o paradigma da indiferença que permeia a relação educador-educando. Propõe que a empatia, é fundamental na formação de cidadãos capazes de interferir com reflexões e ações no meio o qual estão inseridos, e assim colaborar para a construção de uma sociedade mais justa e verdadeiramente democrática.

Observa-se que a familía se desponta como uma entidade ameaçada.Ela é a célula mãe da sociedade.A criança e o jovem que não são norteados por valores, pela ética, que não têm a formação de caráter no seio familiar certamente terão dificuldade em compreender o sentido do respeito e do afeto dispensados aos outros.Os pais perderam os parâmetros na formação intelectual e emocional de seus filhos.

Na busca de ter sempre mais deixam os filhos aos cuidados de terceiros, estimulam o processo de competição apresentando um modelo padrão a ser seguido:ser forte, ser respeitado significa ser o melhor em tudo.Enquanto o interessante é mostrar o ser humano em sua essência, eu devo respeitar o meu semelhante e a mim mesma como alguém cheio de potencialidades ,mais com várias limitações, devo aprender a conviver com as diferenças,diferenças: externas e internas.

Não é porque alguém conseguiu ser melhor que eu,em determinada situação que sou um fracassado,ou ao contrário.Devo aprender a vibrar com a vitória do outro.

A ausência dos pais na formação dos filhos causa a culpa que é amenizada com o famoso "sim".A falta de limite de orientação de um "não" firme vai colaborar na formação de um adolescente infracionário que em sua inconsequência será capaz de agredir o fraco, atear fogo em um mendigo, espancar uma mulher e dar uma justificativa medíocre,que pensava se tratar de uma prostituta.O limite é um ato de amor e respeito.

Os pais que orientam colocam regras conseguem formar seres humanos.Ao contrário de outros que estão formandos verdadeiros monstros.
Precisamos de uma escola que prepara o educando para assumir o seu papel de cidadão livre da escravidão e alienação, capaz de criar e recriar sem necessidade de robotizar-se,capaz de superar as dificuldades,apto à mudanças e diferenças sem se sentir ameaçado.

O professor nesse processo é a essência,nele está inserida a esperança de uma educação fundamentada no amor e no respeito no relacionamento do educador-educando, o sentimento do amor ou ódio,apatia ou empatia, terá grande influência no processo ensino- aprendizagem.

O professor deve promover a busca pela autonomia,respeitar a opinião do educando e reconhecer suas potencialidades.Saber que não existe um ser vázio o educando traz consigo conhecimentos, ele tem sua história e faz parte da história dos outros.

Reconhecer que o processo de ensino-aprendizagem vai além dos muros da escola.O professor não é o detentor do conhecimento,portanto não pode ser o transmissor deve intermediar, fazer intervenções mostrando o caminho.Ora caminhando junto, ora permitindo que o aluno caminhe só, mais com a segurança de quem tem o mestre bem próximo,no caso de precisar é só estender a mão.

O professor deve ter intusiasmo, paixão, deve vibrar com as conquistas do educando.Jesus foi o melhor modelo de mestre, todos queriam aprender com ele: olhos arregalados,ouvidos atentos,Jesus seduzia,enamorava.Teve autoridade sem ser autoritário.Conquistava a multidão que permanecia com ele,olhava nos olhos,chamava pelo nome,conhecia as fraquezas e respeitava a história de vida de cada um.Ninguém era obrigado a seguir Jesus, o seguiam porquê ele os encantava, amava e permetia ser amado.
Ser um professor comprometido com a educação baseada no afeto é sem dúvida uma proposta desafiadora.

                                Os livros do Gabriel Chalita encontram-se também  na
                                                Livraria Universitária da UFSM.